O Bankinter Portugal arranca em 2025 com alterações no crédito habitação, nomeadamente com a redução transversal da taxa fixa em todos os prazos e a redução do spread mínimo para a opção de taxa variável.
De acordo com uma análise da Simplefy, em 2025, prevê-se que o sector do crédito em Portugal continue a sua trajectória ascendente, apoiado por um enquadramento económico mais favorável e por políticas monetárias e fiscais que estimulam o crescimento.
Nos primeiros dez meses do ano, verificou-se um um aumento de 5,2% em termos homólogos acumulados, no licenciamento municipal de obras de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais.
A Crédito y Caución espera que a economia global mantenha uma aterragem suave em 2025, mas alerta que o seu cenário de base está cercado por um alto nível de incerteza devido à evolução da guerra comercial.
Nos primeiros 10 meses do ano, terão sido vendidos transaccionados 5,3 mil milhões de euros em Non-Performing Loans no país, um volume impactado pela operação sem precedentes de 4,2 mil milhões referente ao Projecto Cascais.
A Flipai, plataforma de intermediação de crédito online especializada no crédito habitação, registou nos últimos dois meses 674 simulações para crédito à habitação para jovens com até 35 anos.
As insolvências em Novembro decresceram 9% face ao período homólogo de 2023. No acumulado, regista-se um incremento de 1,1%. As constituições decresceram 28% em Novembro, com uma queda de 3,5% no acumulado do ano.
O licenciamento municipal de obras de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais, até ao final do mês de Setembro, registou um crescimento de 2,3% em termos homólogos acumulados, invertendo a tendência de queda anteriormente registada, refere a AICCOPN.
O montante dos novos contratos de crédito à habitação atingiu em outubro um novo máximo desde 2014 ao ascender a 1.676 milhões de euros, quase metade concedido a jovens até 35 anos, segundo dados do Banco de Portugal.
As taxas de juro altas têm afectado a qualidade da carteira de crédito dos bancos, mas o “ambiente macroeconómico benigno” permitiu conter o aumento de novos incumprimentos, referiu o Banco de Portugal (BdP).